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sábado, 25 de março de 2017

5 filmes incríveis sobre a vida de grandes cientistas




Temáticas científicas inspiraram incontáveis filmes ao longo do século passado. Há décadas o público lota salas de cinema para assistir a produções do gênero. Mas apesar do interesse geral, um tipo específico de história tem sido bem menos explorado pelos produtores: são aquelas cujo foco é a própria vida de cientistas renomados. Além de terem contribuído significativamente para o avanço de nosso conhecimento sobre a realidade (o que por si só já é um feito heroico), algumas dessas pessoas viveram belíssimas histórias pessoais. Elas são cheias de momentos de superação, coragem, brilhantismo - qualidades dignas de compor as melhores narrativas cinematográficas. Prova disso são os excelentes dramas biográficos lançados no fim do ano passado sobre a vida do cosmólogo Stephen Hawking e do matemático Alan Turing.
As duas obras estão entre as mais indicadas por professores da Unesp em uma lista de filmes para saber mais de ciência e tecnologia. Separamos mais três indicações dos docentes de longas que contam a história de grandes cientistas do passado e do presente. Confira:
O jogo da imitação (2014)
Bem na fita: Benedict Cumberbatch dá vida a Turing no cinema e concorre ao Oscar de melhor ator (Foto: Divulgação)
Disponível no Netflix, retrata o período da Segunda Guerra em que o matemático Alan Turing (Benedict Cumberbatch), considerado o pai da computação, trabalhou para o serviço de inteligência britânico. Turing liderou uma equipe nas instalações secretas de Bletchley Park escalada para decifrar mensagens nazistas criptografadas pela máquina Enigma - que produzia códigos considerados indecifráveis. Ele conseguiu. “Sua contribuição para a humanidade foi simplesmente incomensurável, pois seu trabalho foi responsável por antecipar em cerca de dois anos o fim da Segunda Guerra Mundial, poupando dezenas de milhares de vidas. No entanto, o destino que lhe reservara sua pátria mãe não lhe fez jus", disse o professor Paulo do Prado. Turing foi condenado por ser homossexual e acabou morrendo pouco depois.
A teoria de tudo (2014)
Eddie Redmayne interpreta Stephen Hawking em 'A Teoria de Tudo' (Foto: Divulgação)
O cosmólogo britânico Stephen Hawking (Eddie Redmayne) revolucionou nosso entendimento sobre os buracos negros, ao mesmo tempo em que travava uma batalha particular vitalícia contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA). A doença degenerativa debilitou todas as funções motoras de Hawking, mas seu cérebro brilhante jamais deixou de estar afiado, muito menos de realizar contribuições científicas. Não é uma história incrível? “Temos um filme que mescla os limites e deslimites de uma mente que sempre buscou compreender a vida por meio do impacto da ciência", observa a professora Cristiane Guzzi.
Uma Mente Brilhante (2001)
Russell Crowe vive John Nash em 'Uma Mente Brilhante' (Foto: Divulgação)
A biografia explorada aqui é a de outro matemático, o americano John Nash. Laureado com o Nobel de Economia em 1994, ele contribuiu com pesquisas em diversas áreas, sendo que uma das mais significativas foi na teoria dos jogos. O filme apresenta de forma sensível sua genialidade matemática e também a luta contra a esquizofrenia. “Relata a vida do matemático John Forbes Nash e sua trajetória permeada pelas agruras da vida. O modo como seus delírios e alucinações permeiam uma ampla discussão entre realidade e imaginação", pontuou Guzzi.
Giordano Bruno (1973)
Cena do longa italiano 'Giordano Bruno', de 1973 (Foto: Divulgação)
Um dos precursores da ciência moderna e grande pensador do século 16, o napolitano Giordano Bruno foi fatalmente injustiçado. Sua história é um dos melhores exemplos do que pode acontecer a um cientista que ousa enxergar à frente de seu tempo e desafiar as instituições estabelecidas. Depois de percorrer toda a Europa pregando o heliocentrismo e a infinitude do Universo, Bruno foi condenado à fogueira em 1600 pela Inquisição católica. O filme conta de maneira impressionante a vida deste grande astrônomo e filósofo.
Ágora (ou Alexandria, 2009)
Em uma Alexandria turbulenta, Rachel Weisz encarna a filósofa Hipátia (Foto: Divulgação)
Representando nesta lista a importância das mulheres na história da ciência, o longa espanhol retrata a história da filósofa Hipátia, que lecionou matemática e astronomia na Escola de Alexandria durante o século 4. A tradição intelectual que começara com Alexandre, o Grande, passava por tribulações no período - a cidade tinha fortes influências do cristianismo, mas o politeísmo greco-romano e o judaísmo também marcavam presença. O filme conta como Hipátia, que não aceitava o papel de subordinação imposto à mulher na tradição cristã, passou de uma figura estimada até ser acusada de bruxaria pelo governante cristão.

Forte abraço,
                                                     Sergio Torres

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